Há os que estão sempre alegres e saltitantes, esbanjando felicidade. Existe uma alegria exacerbada nessas redes sociais, onde fala-se muito sobre ser e estar feliz, como foi maravilhoso aquele final de semana, como está sendo fantástica a experiência de mudar de vida, como é espetacular estar apaixonado. Ok, coisas boas acontecem a todos nós, mas ninguém é feliz o tempo todo.
Em contrapartida, vejo os tristes e esquecidos pelo mundo, os pobres coitados que sofrem por amor mais que Julieta por Romeu, que trabalham mais que Noé na construção da arca e ganham menos que os Carmelitas Descalços. Eles estão sempre repetindo, por meio de aforismos pra enfeitar, o quão são castigados pela vida, sofredores, verdadeiros peregrinos da desilusão. Ora, também não se é triste em tempo integral.
Não podemos esquecer dos usuários esporádicos, aqueles que são muito ocupados ou apenas desprendidos desse tipo de coisa. Uns entram apenas pra cumprimentar a rede social: “Bom dia, Rede Social”, e avisam que estão apenas de passagem. Outros dão as caras pra informar, literalmente, onde estão ou o que estão fazendo, (se estiverem fazendo algo de bom, é claro).
Podemos falar daqueles que gostam de relatar tudo o que fazem o tempo todo, a cada flash, um post, “Acordando...”, “Almocinho fit”, “Chegando na academia...”. E não estou exagerando. E os fofoqueiros? Esses estão ali única e exclusivamente pra ficar sabendo da vida dos outros, não postam nada, não falam com ninguém, vez ou outra tecem um comentário em uma foto que você publicou ano passado, (e eles encontram a foto porque ficam futucando seu perfil). Pois é, será que tudo isso é meramente virtual?
Têm também os baladeiros, sempre postando fotos de festas; os apaixonados, com mil declarações de amor; os desocupados, que postam o tempo todo (tudo que encontram na Internet) e comentam tudo de todo mundo; os trabalhadores, que postam apenas assuntos referentes ao ofício; os egoístas, que postam sempre, mas nunca comentam ou respondem o post alheio; os curiosos, que entram só pra ver como é e depois abandonam o perfil; os catequizadores; os pais, tios e padrinhos babões; os estressados, que usam o espaço pra desabafar ou esbravejar. Alguns usam pra conhecer pessoas, paquerar, outros até pra vigiar.
Há todo tipo de perfil nas redes sociais, todos se encontram, se completam, interagem, reencontram, discutem assuntos importantes, problemas, besteiras, riem, contam segredos, lançam indiretas, divagam, filosofam e, o mais importante, socializam.
Têm também os baladeiros, sempre postando fotos de festas; os apaixonados, com mil declarações de amor; os desocupados, que postam o tempo todo (tudo que encontram na Internet) e comentam tudo de todo mundo; os trabalhadores, que postam apenas assuntos referentes ao ofício; os egoístas, que postam sempre, mas nunca comentam ou respondem o post alheio; os curiosos, que entram só pra ver como é e depois abandonam o perfil; os catequizadores; os pais, tios e padrinhos babões; os estressados, que usam o espaço pra desabafar ou esbravejar. Alguns usam pra conhecer pessoas, paquerar, outros até pra vigiar.
Há todo tipo de perfil nas redes sociais, todos se encontram, se completam, interagem, reencontram, discutem assuntos importantes, problemas, besteiras, riem, contam segredos, lançam indiretas, divagam, filosofam e, o mais importante, socializam.
Calma, não estou criticando as redes sociais ou seus frequentadores, até porque sou uma e já pratiquei grande parte do que foi citado acima. Mas é que é assim mesmo, são os novos tempos, as novas maneiras de interagir, abracemos as novas tecnologias e façamos bom uso delas! Só tomemos cuidado pra não tornarmos essa, a única forma de socialização.