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quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Colecionação (ato de colecionar)




Eu queria falar sobre coleções, mas antes vou definir a palavra. O Michaelis nos diz que é uma reunião de objetos da mesma natureza. Ok. E... Bom, eu penso que não seria apenas de objetos. Pode-se fazer coleção do que quiser. Existem colecionistas de selos, acho que são os mais comuns, de moedas, esses também são bastante comuns, de carros, que já não são tão comuns assim, mas há também os colecionadores mais excêntricos, que preferem reunir “pessoas da mesma natureza”, ou não.

Confesso que já tentei adentrar esse mundo dos colecionadores, mais por curiosidade, submetendo-me a surrupiar cartões postais de todos os saudosistas, mas não fui muito feliz, acho que não tive paciência.

Porém, existe um questionamento acerca de tudo isso que me aporrinha as idéias. Pra que diabos serve uma coleção? Na sua definição de origem, é claro! O que leva um ser humano a agrupar vários objetos da mesma natureza, ocupando espaço de algo que poderia lhe ser útil? Gastando, pois deve-se gastar algum dinheiro na aquisição e manutenção, e ainda perdendo tempo. Passatempo? Será que as pessoas têm tanto tempo livre assim? Que estranho prazer é esse que se contenta em contemplar e exibir, uma quantidade de bens inúteis? Pois um objeto quando entra para uma coleção, segundo os que entendem do assunto, não pode mais ser utilizado, mas apenas contemplado. Nostalgia? Apego excessivo? Ou é uma questão que só Freud explica? Enfim, qual é a graça de uma coleção?


Se for pra colecionar, porque não algo realmente interessante. O que? Sei lá! Se soubesse seria uma colecionadora.


Que fique bem claro que não sou contra o colecionismo, mas é preciso que seja, no mínimo, audacioso. Acho que prefiro apoiar os excêntricos, que “usufruem” de sua coleção. Esses sim têm prazer!